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Como Fazer a Especialidade de Saltos Ornamentais – Desbravadores

Especialidade de Saltos Ornamentais

REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:

  1. Demonstrar os seguintes saltos:
    1. Frente
    2. Trás
    3. Ponta pé à lua
  2. Realizar 2 dos seguintes saltos: parafuso (grupado, carpado ou esticado), equilíbrio grupado ou carpado, salto revirado grupado ou carpado.
  3. Explicar a profundidade segura da água para saltos em trampolim de 1 metro e 3 metros. A distância o trampolim deve estar projetado sobre a piscina? Que trampolins são recomendáveis?
  4. Fazer um breve relatório sobre a história da origem dos Saltos ornamentais. Na hora do teste, cada candidato deverá anunciar o salto que fará e ser avaliado de acordo com o mesmo.

Aprendendo sobre a Especialidade de Saltos Ornamentais

A Especialidade de Saltos Ornamentais combina coragem, técnica e precisão, transformando um simples mergulho em uma exibição de arte acrobática. Este guia detalhado ajudará os desbravadores a dominar todos os requisitos, desde os saltos básicos até as regras de segurança e a história do esporte, garantindo o sucesso na conquista desta desafiadora insígnia.

Como Fazer a Especialidade de Saltos Ornamentais

Conquistar a Especialidade de Saltos Ornamentais é uma jornada que exige dedicação e prática. Para cumprir os requisitos, o desbravador precisará desenvolver tanto a técnica dos saltos quanto o conhecimento teórico sobre segurança e história. A chave é progredir passo a passo, começando pelos fundamentos antes de avançar para os movimentos mais complexos.

Dominando os Saltos Fundamentais

A base para se tornar um bom saltador está na execução correta dos movimentos mais simples. Cada salto fundamental ensina um princípio diferente de impulso, rotação e entrada na água, que são essenciais para a Especialidade de Saltos Ornamentais.

Salto para Frente

Neste salto, o atleta posiciona-se na borda do trampolim ou plataforma, de frente para a água, com o corpo reto e os braços estendidos. O movimento começa com um impulso forte para cima e para frente, criando uma trajetória em arco. A rotação do corpo é para a frente, e a entrada na água deve ser o mais vertical possível, com o corpo esticado para minimizar o respingo.

Salto para Trás

Para o salto para trás, o desbravador se posiciona na extremidade da prancha, de costas para a água. O impulso é dado para cima e para trás, afastando-se do equipamento. Durante o voo, é crucial manter a orientação espacial e o controle do corpo. Assim como no salto para frente, a entrada na água deve ser limpa e vertical, com o corpo totalmente alinhado.

Ponta pé à lua (Salto para Dentro)

Também conhecido como salto para dentro, o ponta pé à lua é um movimento intrigante. O saltador começa de frente para a água, mas, após o impulso, a rotação é feita para trás, em direção ao trampolim. O movimento termina com o atleta entrando na água de costas, o que exige grande precisão para uma entrada vertical e controlada.

Elevando o Nível: Saltos Complexos e Posições Corporais

Após dominar o básico, o próximo passo na Especialidade de Saltos Ornamentais é executar movimentos mais avançados. Para isso, é fundamental entender as três posições corporais básicas que definem a estética e a dificuldade de um salto.

  • Esticado (A): O corpo permanece completamente reto, sem dobras nos joelhos ou quadris, como uma flecha.
  • Carpado (B): O corpo é dobrado na cintura, formando um “V”, com as pernas retas e esticadas.
  • Grupado (C): O corpo fica encolhido como uma bola, com os joelhos dobrados junto ao peito e as mãos segurando as canelas.

Com essas posições em mente, o desbravador deve escolher e realizar dois dos seguintes saltos complexos:

Salto Parafuso

Este salto adiciona uma rotação em torno do eixo longitudinal do corpo, como um parafuso. Ele pode ser combinado com qualquer grupo de saltos (frente, costas, etc.) e executado em qualquer uma das três posições (esticado, carpado ou grupado). A complexidade está em iniciar um mortal e, durante a fase aérea, adicionar giros laterais antes da entrada na água.

Salto de Equilíbrio (Parada de Mão)

Executado exclusivamente a partir da plataforma, este salto começa de uma forma única: com o atleta em uma posição de parada de mãos (plantando bananeira) na borda. A partir daí, o saltador se impulsiona para realizar os mortais e giros, finalizando o movimento em posição grupada ou carpada antes de entrar na água.

Salto Revirado (Reverso)

No salto revirado, o atleta começa de costas para a água, mas a rotação do corpo é feita para a frente, em direção à plataforma. Após o impulso para cima e para longe da prancha, o saltador executa um mortal para a frente, que pode ser feito nas posições grupada ou carpada, exigindo excelente controle para evitar a proximidade com o equipamento.

Segurança em Primeiro Lugar: Profundidade e Equipamentos

A prática segura dos saltos ornamentais é um dos requisitos mais importantes. Conhecer as normas de segurança sobre a profundidade da piscina e as características dos equipamentos é fundamental para prevenir acidentes e garantir um ambiente de treino adequado para a Especialidade de Saltos Ornamentais.

Profundidade Segura e Distância do Trampolim

A segurança depende diretamente da profundidade da água. Para saltos realizados em trampolins de 1 metro e 3 metros de altura, a profundidade mínima recomendada para a piscina é de 3 metros. Além disso, a prancha do trampolim deve se projetar pelo menos 1,50 metro sobre a água, garantindo que o saltador tenha espaço suficiente para uma entrada segura, longe da parede da piscina.

Características de um Trampolim Ideal

Os trampolins recomendáveis devem ser feitos de material flexível e resistente, com uma superfície antiderrapante para garantir a firmeza dos pés. Para treinos e competições, o ideal é que o trampolim possua um fulcro ajustável, um ponto de apoio móvel que permite ao saltador regular a flexibilidade da prancha. A área da piscina com trampolim deve ser sempre bem sinalizada, indicando a profundidade.

História e Avaliação nos Saltos Ornamentais

Compreender a origem do esporte e como ele é julgado enriquece a experiência e prepara o desbravador para a avaliação final da especialidade. O conhecimento histórico e das regras demonstra um domínio completo sobre o tema.

Uma Breve Viagem pela História do Esporte

A prática de saltar na água é antiga, mas os saltos ornamentais como esporte surgiram na Europa entre os séculos XVIII e XIX, quando ginastas alemães e suecos começaram a praticar suas acrobacias em lagos e praias. A modalidade estreou nos Jogos Olímpicos de 1904, em Saint Louis, apenas para homens. As mulheres passaram a competir em 1912, em Estocolmo. No Brasil, a primeira competição oficial aconteceu em 1913, no Rio de Janeiro.

Como um Salto é Anunciado e Avaliado?

Antes de cada performance, o atleta deve anunciar aos juízes exatamente qual salto irá executar, usando um código numérico e uma letra que identificam o grupo do salto, o número de mortais e a posição do corpo. Se o salto executado for diferente do anunciado, a nota será zero. Os juízes avaliam o movimento com base em três critérios principais:

  • Aproximação e Partida: Analisa a postura, a corrida (se houver) e a qualidade do impulso.
  • Execução (Voo): Avalia a técnica das acrobacias no ar, a altura alcançada e a correção da posição corporal (grupada, carpada, etc.).
  • Entrada na Água: Pontua a verticalidade do corpo, o alinhamento e, principalmente, a quantidade mínima de respingo.
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