Como Fazer a Especialidade de Natação Principiante II – Desbravadores
REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:
- Ter a especialidade de Natação principiante I.
- Submergir e emergir buscando um objeto no fundo da piscina.
- Demonstrar as várias posições nas quais se pode boiar.
- Demonstrar a respiração alternada no nado crawl.
- Nado crawl – 50 metros sem intervalos.
- Nado costas – 50 metros sem intervalos.
- Demonstrar a pernada de peito sem intervalo e sem prancha por 25 metros.
- Demonstrar a virada olímpica de crawl e costas.
- Manter-se flutuando durante 2 minutos com movimentos de pernas e braços.
- Se deslocar na água por 20 metros sem intervalo, usando camiseta e bermuda.
Aprendendo sobre a Especialidade de Natação Principiante II
Pronto para o próximo nível? A Especialidade de Natação Principiante II aprofunda suas habilidades aquáticas, transformando a confiança básica em técnica apurada. Este guia detalha todos os requisitos, desde a virada olímpica até a natação utilitária, preparando os desbravadores para novos e empolgantes desafios aquáticos com segurança e conhecimento.
Como Fazer a Especialidade de Natação Principiante II
Para conquistar a Especialidade de Natação Principiante II, é preciso ir além do básico. Esta etapa foca em refinar técnicas, aumentar a resistência e desenvolver habilidades de segurança essenciais. O primeiro passo é já ter concluído a especialidade de Natação Principiante I, garantindo que você possui a base necessária para avançar com segurança para os desafios mais complexos que esta nova insígnia propõe.
Dominando o Controle Corporal e a Flutuação
Um dos pilares desta especialidade é o total domínio do corpo na água. Isso começa com a habilidade de submergir para buscar um objeto no fundo da piscina. A técnica correta envolve localizar o objeto, inspirar profundamente e mergulhar de cabeça, usando o peso das pernas para impulsionar o corpo para baixo. Ao retornar, um impulso com os pés no fundo da piscina facilita a subida. É um exercício de confiança e controle da respiração.
Além de mergulhar, é fundamental saber como se manter na superfície sem esforço. A flutuação é uma habilidade de sobrevivência e relaxamento, e existem diferentes formas de executá-la.
- Boiar de Costas (Decúbito Dorsal): A posição mais relaxante. Deite o corpo na água, com a barriga para cima, o queixo apontado para cima e as orelhas submersas. Encher os pulmões de ar aumenta a flutuabilidade.
- Boiar de Frente (‘Bolinha’): Com os pulmões cheios de ar, abrace os joelhos contra o peito. O corpo flutuará como uma boia, sendo uma ótima forma de descansar.
- Boiar na Vertical (‘Sobrevivência’): Mantém o corpo em pé na água com movimentos contínuos de pernas (como a pernada de peito) e braços (palmateio), essencial para se manter na superfície por mais tempo.
Aperfeiçoando o Nado Crawl: Respiração e Resistência
O nado crawl é a base da natação, e na Especialidade de Natação Principiante II, o foco é a eficiência. Um dos requisitos é demonstrar a respiração alternada, ou bilateral. Essa técnica, que consiste em respirar para ambos os lados (geralmente a cada três braçadas), promove um nado mais equilibrado, alinha o corpo e evita sobrecarga em apenas um lado do pescoço.
O segredo é girar a cabeça junto com o tronco, e não de forma isolada. A inspiração é rápida, pela boca, e a expiração é lenta e constante, pelo nariz, assim que o rosto volta para a água. Com essa técnica dominada, o próximo desafio é nadar 50 metros de crawl sem parar. Para isso, o controle do ritmo é mais importante que a velocidade. Um nado técnico, com respiração constante e uma pernada relaxada, consome menos energia e permite completar a distância.
Expandindo o Repertório: Nado de Costas e Técnicas Avançadas
Além do crawl, outros estilos e técnicas são abordados. Nadar 50 metros de costas sem interrupção exige boa orientação, já que não se enxerga para onde está indo. A dica para os desbravadores é usar referências no teto e as bandeirinhas, que indicam a proximidade da parede. Manter o quadril elevado, perto da superfície, é crucial para diminuir o arrasto e nadar com mais eficiência.
Outra técnica fundamental é a pernada de peito, que deve ser demonstrada por 25 metros sem o auxílio de prancha. O movimento, conhecido como “chicote”, é a principal fonte de propulsão do nado e possui fases distintas: encolher os calcanhares, virar os pés para fora para “agarrar” a água, empurrar em um movimento circular e, por fim, deslizar. Praticar com os braços esticados à frente ajuda a focar na força gerada pelas pernas.
A virada olímpica, ou ‘flip turn’, é uma das técnicas mais impressionantes e úteis da natação, permitindo mudar de direção rapidamente sem perder o ritmo.
Para o crawl, a virada consiste em uma cambalhota próxima à parede, tocando-a com os pés e impulsionando o corpo de volta, já na posição correta. Na virada de costas, o nadador gira para a posição de crawl momentos antes da parede, executa a cambalhota e, após o impulso, já retorna à posição de costas. Dominar essa manobra é um grande passo para qualquer nadador.
Habilidades de Segurança e Natação Utilitária
Completar os requisitos da Especialidade de Natação Principiante II também significa estar preparado para situações reais. Uma habilidade de sobrevivência vital é manter-se flutuando na vertical por 2 minutos. Usando movimentos de pernas (como a pernada de peito ou a eficiente “batedeira”) e de braços (palmateio), é possível manter a cabeça fora d’água com o mínimo de esforço. Manter a calma e uma respiração controlada é a chave para conservar energia.
Por fim, um teste prático simula uma queda acidental na água: deslocar-se por 20 metros usando camiseta e bermuda. A roupa molhada aumenta o peso e o arrasto, exigindo mais força e um ritmo controlado. Para esta tarefa, estilos como o nado de peito são mais recomendados, pois conservam mais energia. Este exercício ensina os desbravadores a não entrar em pânico e a usar suas habilidades de natação em cenários desafiadores.