Como Fazer a Especialidade de Natação Intermediário II – Desbravadores

REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:

Aprendendo sobre a Especialidade de Natação Intermediário II

Avançar nas habilidades aquáticas é um desafio incrível para todo desbravador. A Especialidade de Natação Intermediário II eleva sua técnica e resistência na água, preparando você para distâncias maiores, novos estilos e situações de segurança. Este guia detalha todos os requisitos para você conquistar esta especialidade com confiança e habilidade.

Como fazer a Especialidade de Natação Intermediário II

Para iniciar a jornada da Especialidade de Natação Intermediário II, é fundamental já ter concluído a especialidade de Natação Intermediário I. Essa base é crucial, pois as habilidades adquiridas anteriormente, como a virada olímpica de peito e o nado com roupas, serão o alicerce para os desafios mais avançados que esta nova etapa apresenta. A progressão é a chave para um desenvolvimento seguro e eficaz na natação.

Dominando os Estilos para Longas Distâncias

Nadar distâncias maiores exige mais do que força; requer técnica e resistência. Para os 100 metros de nado peito, a eficiência é tudo. Concentre-se em manter um bom deslize após cada ciclo de braçada e pernada, conservando energia. O corpo deve fazer um movimento ondulatório sutil, e a pernada precisa empurrar a água para trás, não para os lados. Mantenha o corpo o mais horizontal possível, na posição de streamline, para diminuir o arrasto.

Nos 150 metros de nado costas, a técnica correta é essencial para a resistência. Mantenha o quadril alto, próximo à superfície, e a cabeça parada, olhando para cima. A rotação dos ombros é o segredo para uma braçada longa e eficiente. As pernas devem bater de forma constante, partindo do quadril, para estabilizar o corpo. Uma grande vantagem deste estilo é a respiração livre, que ajuda a manter o fôlego em percursos mais longos.

O desafio dos 400 metros de nado crawl é uma prova de resistência e estratégia. Para completar esta tarefa da Especialidade de Natação Intermediário II, é vital manter um ritmo controlado desde o início. Uma técnica hidrodinâmica, com o corpo alongado e a cabeça olhando para o fundo da piscina, reduz o arrasto. A respiração bilateral (a cada três braçadas) ajuda a manter o equilíbrio e o ritmo. A estratégia é começar de forma confortável e, se possível, acelerar nos últimos 100 metros.

A Técnica Exigente do Nado Borboleta

O nado borboleta é considerado um dos mais complexos e fisicamente exigentes. Para nadar os 25 metros, o movimento chave é a ondulação do corpo, que começa no peito e se propaga até os pés, como um golfinho. A coordenação é fundamental:

• Braçadas e Pernadas: São duas pernadas para cada ciclo de braçada. A primeira ocorre quando as mãos entram na água e a segunda durante a finalização da puxada.
• Movimento dos Braços: Os braços movem-se juntos, entrando na água à frente dos ombros e realizando uma varredura para dentro e para cima.
• Respiração: A cabeça sobe para frente para respirar no final da puxada dos braços.

Para aprender, comece com exercícios educativos, como a pernada de golfinho com uma prancha, para aperfeiçoar a ondulação antes de integrar os braços. Cumprir este requisito da Especialidade de Natação Intermediário II é um grande marco.

Explosão e Velocidade: O Sprint de 25 Metros

Nadar 25 metros em 25 segundos é um teste de pura velocidade e potência. O sucesso começa com uma saída explosiva do bloco ou da parede. Mantenha a posição de streamline (flecha) o máximo possível após o impulso para cortar a água com mínima resistência. A frequência das braçadas deve ser alta e a pernada, forte e rápida. Em um tiro tão curto, a respiração deve ser mínima; muitos nadadores de elite respiram apenas uma vez ou nem respiram. A técnica apurada é mais importante que a força bruta para ganhar aqueles segundos preciosos.

Aperfeiçoando as Viradas e a Flutuação

A virada dupla do nado borboleta é uma virada aberta e uma técnica crucial. A regra exige que o nadador toque a parede com as duas mãos ao mesmo tempo. Após o toque, os joelhos são flexionados em direção ao peito enquanto o corpo gira para o lado. Uma mão se move por dentro da água e a outra por cima, encontrando-se à frente para a posição de streamline antes do impulso com os pés. É um movimento rápido que deve ser usado para reacelerar, não para descansar. Acelerar na aproximação da parede é essencial para não perder o ritmo.

A flutuação é uma habilidade de segurança fundamental. Para flutuar por 3 minutos, o segredo é relaxar e usar o mínimo de energia. Mantenha os pulmões cheios de ar, pois eles funcionam como uma boia. Para a flutuação vertical, use a pernada “batedor de ovos” (eggbeater), que é muito eficiente e sustentável. O desafio aumenta no minuto em que as mãos devem ficar fora da água, exigindo uma pernada mais forte e constante para a sustentação. Manter a calma e a respiração controlada é vital.

Simulando Situações Reais: Nadando com Roupas

Um dos requisitos mais práticos da Especialidade de Natação Intermediário II é se deslocar na água usando camiseta de manga comprida, bermuda e meias. Esta atividade simula uma situação de emergência, onde o peso e o arrasto da roupa molhada dificultam muito o movimento. O objetivo não é a velocidade, mas o deslocamento seguro. Para isso, use estilos energeticamente eficientes, como o nado de peito ou o nado de lado, que permitem manter a cabeça fora da água com mais facilidade. É fundamental não entrar em pânico e manter um ritmo lento e constante. Esta prática deve ser sempre realizada sob a supervisão de um adulto responsável e qualificado.