Como Fazer a Especialidade de Natação Intermediário I – Desbravadores
REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:
- Ter a especialidade de Natação principiante II.
- Realizar a virada olímpica do nado de peito.
- Demonstrar o salto do bloco de partida em uma piscina.
- Nado de peito – 50 metros.
- Nado de costas – 100 metros.
- Nado crawl – 200 metros.
- Demonstrar o movimento de perna do nado borboleta (golfinho) – 12,5 metros.
- Se deslocar na água por 20 metros usando camiseta, bermuda e meias.
- Manter-se flutuando por 3 minutos com movimento de pernas e braços.
Aprendendo sobre a Especialidade de Natação Intermediário I
Avançar para a Especialidade de Natação Intermediário I é um passo empolgante para desbravadores que já dominam o básico. Este guia detalha os requisitos para aprimorar suas técnicas, aumentar a resistência e aprender habilidades de sobrevivência aquática, preparando você para novos desafios na piscina.
Como Fazer a Especialidade de Natação Intermediário I
Para iniciar a jornada na Especialidade de Natação Intermediário I, é fundamental já possuir a especialidade de Natação Principiante II. Essa exigência garante que o desbravador tenha a base necessária para enfrentar técnicas mais avançadas e desafios de maior resistência, que são o foco deste novo cartão.
Aprimorando a Partida e as Viradas
Um bom começo é essencial para qualquer prova. O salto do bloco de partida é uma técnica crucial para ganhar velocidade inicial. A técnica mais comum é a de atletismo (track start), que oferece grande impulso. Para executá-la corretamente, siga estes passos:
- Posicionamento: Coloque um pé na parte de trás do bloco e o outro na borda frontal, com os dedos agarrando a beirada para maior firmeza.
- Preparação: Incline o corpo para a frente, projetando o centro de gravidade e mantendo a cabeça alinhada com a coluna.
- Impulso: Ao sinal, empurre o bloco com força máxima, lançando os braços e o corpo para a frente.
- Entrada na Água: O corpo deve entrar na água de forma aerodinâmica, na posição de streamline (braços estendidos e mãos sobrepostas), para minimizar o arrasto.
Além da partida, a virada olímpica do nado de peito é um requisito técnico específico. Diferente de outros estilos, ela exige que o nadador toque a parede com as duas mãos ao mesmo tempo e no mesmo nível. Após o toque, os joelhos são flexionados, o corpo gira lateralmente e os pés impulsionam a parede. Na fase submersa, é permitida uma braçada completa (filipina) e uma pernada de golfinho antes de retomar o nado.
Dominando os Estilos em Novas Distâncias
Esta especialidade exige o domínio de diferentes estilos em distâncias específicas. Nadar 50 metros no nado de peito demanda explosão e técnica apurada. A sincronia correta é a chave: puxar, respirar, chutar e deslizar. A partida e a filipina são fundamentais para um bom tempo nesta prova curta.
Para os 100 metros no nado de costas, a orientação espacial é tão importante quanto a técnica. Como o rosto fica fora da água, a respiração é mais fácil, mas é preciso contar as braçadas a partir das bandeirinhas para saber a proximidade da parede. O corpo deve flutuar na horizontal, com os quadris altos, e a rotação do tronco é essencial para uma braçada potente.
Já os 200 metros no nado crawl testam a resistência e o controle do ritmo. É vital não começar muito rápido. A respiração bilateral (a cada três braçadas) é altamente recomendada, pois promove um nado mais equilibrado. A expiração deve ser constante com o rosto submerso, e a cabeça deve girar para o lado, não levantar, para manter a hidrodinâmica.
Introdução ao Nado Borboleta: A Pernada de Golfinho
Um dos requisitos mais interessantes da Especialidade de Natação Intermediário I é a introdução ao nado borboleta. O desafio é demonstrar a pernada de golfinho por 12,5 metros. Este movimento não se origina nos joelhos, mas sim no tronco, criando uma ondulação fluida que percorre todo o corpo. As pernas e pés devem permanecer juntos, terminando com um “chicote” que gera grande propulsão. Praticar com uma prancha pode ajudar a isolar e aperfeiçoar o movimento.
Habilidades Essenciais de Sobrevivência Aquática
Além das técnicas de competição, a especialidade foca em habilidades de segurança. Deslocar-se na água por 20 metros usando camiseta, bermuda e meias simula uma situação real de emergência. A roupa molhada aumenta o peso e o arrasto, exigindo mais esforço. Nados como o de peito ou de lado são mais eficientes nessas condições, pois conservam energia.
Manter a calma e usar movimentos lentos e controlados é fundamental ao nadar com roupa para evitar o esgotamento rápido.
Outra habilidade vital é manter-se flutuando por 3 minutos. A técnica de flutuação estacionária (treading water) busca manter a cabeça fora da água com o mínimo de esforço. Para isso, combinam-se movimentos de braços e pernas:
- Pernas: A “pernada de batedeira” (eggbeater), usada no polo aquático, é a mais eficiente, com as pernas se movendo em círculos opostos.
- Braços: O palmateio (sculling), com as mãos fazendo um movimento em forma de “oito” debaixo d’água, ajuda a gerar sustentação.
Dominar esses requisitos não apenas garante a conquista da Especialidade de Natação Intermediário I, mas também transforma o desbravador em um nadador mais completo, confiante e preparado para diversas situações na água.