Artes e Habilidades Manuais

Como Fazer a Especialidade de Música – intermediário – Desbravadores

Especialidade de Música - intermediário

REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:

  1. Ter a especialidade de Música – básico.
  2. Tocar ou cantar um escala e citar todas as notas de sua composição.
  3. O que é Semibreve? Mínima? Colcheia? Desenhar cada um dos símbolos.
  4. Saber a diferença entre música sacra e secular e citar um grande compositor musical de cada tipo de música.
  5. Saber o que é o compasso de uma música. Ser capaz de diferenciar uma marcha de uma valsa e dar o compasso de cada uma delas.
  6. Citar 5 grandes compositores de música erudita e, pelo menos, uma composição de cada um deles, incluindo um Oratório, uma peça para piano e uma canção.
  7. Tocar, com ou sem ajuda de um livro de partitura, ou cantar de memória 15 hinos ou corinhos de sua igreja, pelo menos, um verso ou estrofe e listar o compositor de cada um deles.
  8. Tocar ou cantar de memória uma peça musical de qualidade, diferente das que foram apresentadas no requisito 7 e apresentá-la para um grupo de pessoas.
  9. Saber a função do maestro de uma orquestra e compreender o significado dos principais gestos que ele faz, ou com uma batuta, ou com as mãos.
  10. Ser capaz de ensinar um grupo pequeno de pessoas a tocar ou cantar um hino ou coro da sua igreja, com ou sem auxílio de partitura, e apresentar satisfatoriamente para um grupo de pessoas.

Aprendendo sobre a Especialidade de Música – intermediário

Avançar no conhecimento musical abre um universo de expressão e disciplina. A Especialidade de Música – intermediário foi criada para desbravadores que já possuem a base e desejam aprofundar suas habilidades teóricas e práticas, explorando desde a estrutura das escalas até a liderança de um grupo musical. Este guia prático ajudará a cumprir todos os requisitos e a desenvolver um talento que pode ser usado para louvar a Deus e inspirar outras pessoas.

Como fazer a Especialidade de Música – intermediário

Para iniciar a jornada na Especialidade de Música – intermediário, é fundamental já ter concluído o nível básico. Essa exigência garante que o desbravador possua os conhecimentos essenciais para compreender os conceitos mais avançados que serão apresentados, construindo uma base sólida para o desenvolvimento musical.

Dominando os Fundamentos: Escalas e Figuras Musicais

Um dos primeiros passos práticos é demonstrar o conhecimento sobre escalas. Uma escala musical é uma sequência de notas organizadas por altura. A escala de Dó Maior é um excelente ponto de partida, pois utiliza apenas as notas naturais. É composta por Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si – Dó. O desafio é executar essa sequência, seja cantando com afinação ou tocando em um instrumento, e ser capaz de nomear cada nota em ordem.

Além das notas, é preciso entender a duração dos sons, representada pelas figuras musicais. Conhecer os símbolos e valores de cada uma é crucial para a leitura de partituras. As figuras principais para esta especialidade são:

  • Semibreve (𝅝): É a figura de maior duração, valendo 4 tempos em um compasso 4/4. Seu símbolo é um círculo oco.
  • Mínima (𝅗𝅥): Dura metade da semibreve, ou seja, 2 tempos. É representada por um círculo oco com uma haste.
  • Colcheia (𝅘𝅥𝅮): Vale meio tempo, sendo necessário duas para completar um tempo. Seu símbolo é um círculo preenchido com haste e uma bandeirola.

Explorando os Universos da Música Sacra e Secular

A música pode ser classificada de acordo com seu propósito e tema. Compreender essa distinção é parte importante da Especialidade de Música – intermediário. A música sacra é de temática religiosa, criada para cultos e adoração, buscando elevar os pensamentos ao plano espiritual. Um dos maiores expoentes da música sacra é Johann Sebastian Bach, que via sua arte como uma forma de glorificar a Deus.

Por outro lado, a música secular (ou profana) aborda temas do cotidiano, como sentimentos, natureza e eventos sociais, sem um propósito religioso. Ludwig van Beethoven é um exemplo notável de compositor secular, cujas sinfonias e sonatas exploram a profundidade das emoções humanas. Conhecer esses dois mundos amplia a cultura musical do desbravador.

Entendendo o Ritmo: Compasso, Marcha e Valsa

O compasso é a ferramenta que organiza a música em partes de tempo iguais, definindo seu pulso e ritmo. A diferença entre uma marcha e uma valsa, por exemplo, está justamente no seu compasso. Uma marcha possui um ritmo forte e marcado, ideal para coordenar passos, e geralmente usa um compasso binário (2/4) ou quaternário (4/4), com uma sensação de “esquerda-direita”.

Já a valsa é uma dança fluida e elegante, caracterizada por um compasso sempre ternário (3/4). Essa estrutura cria o famoso movimento de “um-dois-três”, com o primeiro tempo forte e os dois seguintes fracos, conferindo à música seu ritmo dançante e inconfundível. Saber identificar esses compassos é um requisito essencial da especialidade.

Conhecendo os Grandes Mestres da Música Erudita

A história da música é marcada por compositores geniais. Para esta especialidade, é preciso conhecer cinco grandes nomes e algumas de suas obras mais importantes, incluindo exemplos específicos como um oratório, uma peça para piano e uma canção.

  • Georg Friedrich Händel: Famoso por seu oratório “O Messias”, uma obra monumental com tema religioso, mas sem encenação teatral.
  • Ludwig van Beethoven: Autor de “Für Elise”, uma das peças para piano mais reconhecidas em todo o mundo.
  • Franz Schubert: Compositor da canção “Ave Maria”, uma melodia que se tornou universalmente popular.
  • Wolfgang Amadeus Mozart: Criador de “Eine kleine Nachtmusik” (Pequena Serenata Noturna), uma serenata de melodia alegre e elegante.
  • Johann Sebastian Bach: Conhecido pela dramática “Tocata e Fuga em Ré menor”, uma de suas obras mais famosas para órgão.

Colocando a Mão na Massa: Performance e Liderança

A Especialidade de Música – intermediário valoriza muito a prática. Um dos requisitos é tocar ou cantar de memória 15 hinos ou corinhos, identificando seus compositores. Isso demonstra familiaridade com o repertório da igreja e a capacidade de execução. A preparação envolve estudo e memorização das melodias, letras e autores, como os do Hinário Adventista.

Além dos hinos, é necessário preparar e apresentar uma peça musical de qualidade para um grupo de pessoas. A escolha da música é livre, podendo ser clássica, popular ou folclórica, desde que demonstre dedicação e musicalidade. A chave para o sucesso é a prática constante, a memorização em pequenas partes e o ensaio da apresentação para ganhar confiança e controlar o nervosismo.

A Arte da Regência e o Ensino Musical

Entender a função do maestro é fundamental para qualquer músico. Ele é o líder que unifica a orquestra, definindo a interpretação da peça. Seus gestos são uma linguagem visual: a mão direita (com a batuta) marca o tempo e o ritmo, enquanto a mão esquerda cuida da expressão, do volume e da entrada dos instrumentos. A expressão facial e corporal do maestro complementa essa comunicação, transmitindo a emoção da música.

O desafio final da Especialidade de Música – intermediário é aplicar esse conhecimento de liderança na prática. O desbravador deve ensinar um hino a um pequeno grupo e conduzi-lo em uma apresentação. O processo envolve escolher uma canção simples, ensinar a letra e a melodia por repetição e ensaiar para refinar a performance. Essa atividade desenvolve habilidades de ensino, paciência e liderança, culminando na alegria de fazer música em conjunto.

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