Como Fazer a Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs – Desbravadores
REQUISITOS DA ESPECIALIDADE:
- Citar a fonte bibliográfica e contar uma história para cada uma das categorias abaixo:
- História Bíblica.
- História da sua Igreja.
- História da Natureza.
- História com algum fundo moral.
- História com ajuda de recursos visuais.
- História de um missionário em terras estrangeiras.
- História com principios de saúde e temperança.
- Contar 2 histórias pesquisadas no item 1 no momento de adoração infantil na Igreja, adequadas para a ocasião.
- Usando sua criatividade, criar 5 histórias próprias que ensinem práticas morais, amor à natureza, preservação do ambiente, demonstrem sua fé em Deus ou algum assunto que seja útil na construção do caráter dos desbravadores. Entregá-las por escrito.
- Usando uma dessas histórias que você criou no item anterior, demonstrar a seu líder ou conselheiro como modificá-las nas seguintes circunstâncias:
- Saber contar a história na primeira e terceira pessoa.
- Demonstrar suas técnicas de contar história de forma a torná-la ainda interessante para diferente faixas etárias.
Aprendendo sobre a Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs
Aprenda a cativar, ensinar e inspirar com a Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs. Este guia detalha todos os requisitos para desbravadores, mostrando como encontrar narrativas poderosas, criar suas próprias histórias com propósito e dominar as técnicas para compartilhar a fé de forma inesquecível.
Como fazer a Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs
Dominar a arte de contar histórias é uma habilidade valiosa para qualquer desbravador. É através de narrativas que lições de fé, coragem e moralidade são transmitidas de geração em geração. Esta especialidade foi desenhada para desenvolver a capacidade de comunicar mensagens cristãs de maneira eficaz e criativa, seja em um fogo do conselho, na meditação da unidade ou no culto infantil.
Construindo um Repertório de Histórias Inspiradoras
O primeiro passo para se tornar um bom contador de histórias é ter um acervo diversificado. Para cumprir os requisitos desta especialidade, é necessário pesquisar e apresentar sete histórias, cada uma com no mínimo três minutos de duração e pertencente a uma categoria específica. É fundamental sempre citar a fonte de onde a narrativa foi extraída.
- História Bíblica: A própria Bíblia é a fonte principal. A história de Daniel na corte de Babilônia (Daniel 1) é um excelente exemplo de fé e lealdade, mostrando como ele e seus amigos se mantiveram fiéis a Deus ao recusar as iguarias do rei.
- História da Igreja: Explore livros como “Nossa Herança” ou converse com membros pioneiros. A vida de Joseph Bates, um capitão de navio que se tornou um dos fundadores da Igreja Adventista e defensor da temperança, é uma narrativa poderosa.
- História da Natureza: A história da criação em Gênesis 1 é uma escolha fantástica. Narrar cada dia, destacando o poder e o cuidado de Deus ao preparar o mundo, revela lições profundas sobre o Criador.
- História com Fundo Moral: Fábulas e parábolas são ricas em lições. A fábula “O Burro e o Poço” ensina que as dificuldades podem ser usadas como degraus para vencer, em vez de motivos para desistir.
- História com Recursos Visuais: Qualquer história pode ser adaptada. O foco aqui é a técnica. Use flanelógrafos, fantoches, slides ou dobraduras para ilustrar a narrativa de Davi e Golias, por exemplo. Recursos visuais cativam a atenção, especialmente das crianças.
- História Missionária: Pesquise a vida de missionários como John N. Andrews, o primeiro missionário oficial da Igreja Adventista no exterior. Sua coragem para estabelecer a igreja em novos territórios inspira os jovens a pregar o evangelho.
- História de Saúde e Temperança: A história de Daniel (Daniel 1) também se aplica perfeitamente aqui. Ao escolher uma dieta de legumes e água, ele demonstrou que a obediência aos princípios de saúde de Deus traz bênçãos físicas e mentais.
Encantando os Pequenos: Contando Histórias para Crianças
Apresentar histórias para crianças durante a adoração infantil exige uma abordagem especial. O objetivo é transmitir a mensagem de forma clara, envolvente e memorável. Para isso, é preciso escolher duas das histórias pesquisadas e adaptá-las para o público infantil, agendando a apresentação com a liderança do Ministério da Criança.
Para ter sucesso, a linguagem deve ser simples e a entonação da voz, expressiva. Modular a voz para criar suspense, alegria ou surpresa mantém as crianças engajadas do início ao fim.
O uso de recursos visuais é altamente recomendado. Fantoches, figuras, uma “caixa de histórias” ou desenhos ajudam a ilustrar a narrativa e prender a atenção. Além disso, a interação é chave: fazer perguntas durante a contação mantém os pequenos envolvidos e os ajuda a conectar a história com suas próprias vidas.
Despertando o Escritor Interior: Crie Suas Próprias Histórias
Uma parte crucial da Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs é exercitar a própria criatividade. O desafio é criar e entregar por escrito cinco histórias originais que ensinem valores importantes para a formação do caráter dos desbravadores. Os temas podem variar, abordando desde práticas morais até o amor pela natureza.
- Temas Sugeridos: Honestidade, perdão, preservação do ambiente, uma oração respondida, trabalho em equipe ou superação de desafios em um acampamento.
- Exemplo Prático: Uma história sobre um desbravador que transforma um terreno baldio em um jardim comunitário. Ele enfrenta dificuldades, mas com perseverança e fé, inspira outros a cuidarem da criação de Deus. A moral é que pequenas ações podem gerar grandes transformações.
Dominando as Técnicas Avançadas de Narração
Um contador de histórias versátil sabe como adaptar sua narrativa para diferentes contextos e públicos. O passo final desta especialidade envolve demonstrar essa flexibilidade, usando uma das suas histórias originais para mostrar o domínio de técnicas essenciais de narração.
Primeira vs. Terceira Pessoa: Mudando o Ponto de Vista
A perspectiva da narração altera profundamente como o público recebe a história. É preciso demonstrar a habilidade de contar a mesma história de duas formas: em terceira pessoa (usando “ele” ou “ela”, como um observador externo) e em primeira pessoa (usando “eu”, como um personagem dentro da história). A primeira pessoa cria uma conexão mais íntima, enquanto a terceira pessoa oferece uma visão mais ampla dos acontecimentos.
Conectando-se com Cada Público: Adaptação por Faixa Etária
A mesma história deve ser contada de maneiras diferentes para públicos distintos. A adaptação é fundamental para o sucesso da Especialidade de Arte de Contar Histórias Cristãs.
- Para Crianças Pequenas (Aventureiros): Use frases curtas, voz expressiva, onomatopeias (barulhos e sons) e muitos recursos visuais, como fantoches ou figuras coloridas. A história deve ser curta e focar na ação.
- Para Crianças Maiores (Desbravadores): A narrativa pode ser mais longa, com diálogos e um enredo mais elaborado. Explore os dilemas dos personagens e faça perguntas que os incentivem a refletir sobre a moral da história.
- Para Adolescentes e Adultos: A história pode ter temas mais profundos e um vocabulário mais rico. Explore as motivações psicológicas dos personagens e apresente uma aplicação moral mais desafiadora, que convide à reflexão sobre questões de fé.